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Lucas Chambel

9/05/2024

A entrada de Portugal na então Comunidade Europeia (1986) contribuiu muito positivamente para o processo de consolidação do regime democrático e das suas instituições — o regime autocrático que tinha governado durante 48 anos havia cessado em 1974 e o país atravessava um duro processo de descolonização — e foi fundamental para o desenvolvimento económico e social a que assistimos nos últimos quarenta anos.

Esta evolução foi possível graças aos Fundos Estruturais e de Coesão, dos quais sempre fomos grandes beneficiários. Mas também muito se deveu ao empenho coletivo português de participar ativamente na construção do projeto europeu, o que influenciou de forma indelével o processo de transformação que se fez sentir na política, na diplomacia, na economia e nos padrões sociais. Destaca-se, naturalmente, a integração no mercado único e a coordenação de políticas económicas e orçamentais, que abriram as nossas portas à Europa e ao Mundo, traduzindo-se num forte desenvolvimento socioeconómico.

Lucas Chambel, Presidente da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos. créditos: Divulgação

A nossa vida é alta e positivamente influenciada pelas políticas e instituições europeias. A União Europeia desempenha um papel fundamental em diversas áreas, desde a economia até ao ambiente, passando pela educação e direitos humanos, migração e, claro, a saúde. As decisões tomadas no Parlamento Europeu têm repercussões diretas nas políticas e na legislação nacional, moldando o futuro de Portugal e dos seus cidadãos.

É a legislação europeia que introduz regras rigorosas quanto à produção, fabrico e comercialização de alimentos, medicamentos e aparelhos eletrónicos, por exemplo. É graças ao princípio do mercado único e da livre circulação na UE que somos hoje livres

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